|
|
DOMINIO Y SABOTAJE: Antonio Negri, profesor de Doctrina del Estado en la Universidad de Padua es, con seguridad, el máximo exponente teórico del movimiento 'autónomo' italiano. Recientemente ha sido procesado ya que, como el mismo explica: "La rabia burguesa unida a la estupidez revisionista... nos ha calificado en base a nuestros escritos y a nuestra actividad didáctica como delincuentes". En este texto, desarrolla sus concepciones acerca del sabotaje como expresión del rechazo del trabajo y forma de 'autovalorización' obrera; del partido y de las fórmulas alternativas de organización del proletariado..., partiendo de la premisa común a la corriente de la 'Autonomía Obrera': la crítica de cualquier forma de mediación partidaria o sindical que no sirve sino para desvirtuar el sentido genuino de las luchas proletarias.
[Texto de
la Contraportada | Ed. El Viejo Topo, Barcelona 1979 | ISBN:
84-731 1-043-9 | D. L.: 8.4.349-1979]
Palavras lançadas ao vento ecoando por toda Nuestra América, inquietando gente de toda parte, transbordando além continente, para todas as latitudes. A convocatória clara e radical, uma vez enunciada, mobilizou inequívoc@s revolucionári@s, irrevogáveis ativistas da causa da emancipação humana, inquestionáveis insubordinad@s forjadores de autonomia. Os caminhos foram palmilhados, as rotas fizeram-se caudal de um fluxo das gentes. Povos que lutam, insurgentes, insones e incansáveis perseguidores de manhãs e amanhãs derramaram-se de todos os cantos rumo a Belém do Pará, na América do Sul, no Brasil do sul do mundo.
O II ENCONTRO AMERICANO PELA HUMANIDADE CONTRA O NEOLIBERALISMO fez-se a circunstância para o movimento e a formação espontânea de inúmeros grupos de gente de todas as partes. Cada movimento, cada processo localizado ganhou uma dimensão estruturante, com base na periodicidade dos círculos de conversação e diálogo civil - como no caso do Comitê Santa Maria Pela Humanidade Contra o Neoliberalismo: aberto, público, autogestionário; nas ações prioritárias deliberadas em cada assembléia; na troca de informações com os demais comitês e, também, nas pastas de documentação (documentos próprios e recebidos) disponibilizadas a todas e todos @s interessad@s; etc., etc., ...
O II Encontro contou com a participação de muitas dessas gentes de todas as partes, lutadoras e lutadores ávid@s. Eram mais de 2500 pessoas prontas para discutir saídas contra o Neoliberalismo. Aproximadamente 32 delegações (entre tribos e organizações) dos povos originários, 40 representantes de comunidades de quilombolas, mais ou menos 21 delegações estrangeiras, ativistas, militantes, punks, anarquistas, marxistas, ou seja, efetivamente gente de todas as partes, de tantos e tantos lugares, de tantas e tantas lutas.
A diversidade de movimentos, organizações, gentes, partidos e ideologias fez do II encontro talvez o mais importante já ocorrido na América Latina.O I Encontro ocorrera em Chiapas, na primavera de 1996, no México profundo, convocado pelos zapatistas - dos povos originários - do sudeste mexicano dizendo Ya Basta! e apresentando ao mundo a luta de uma comunidade de mulheres e homens completos: proliferaram comitês de apoio e frentes de solidariedade ativa por todo o mundo.
O II Encontro, para além de dar a conhecer uma luta singular e forjar laços de solidariedade com lutadores singulares de uma tão singular comunidade, tinha o propósito de fazer-se oportunidade de troca de experiências de luta, valorização de práticas diversas, intercâmbio de vivências e reflexões sobre COMO CONSTRUIR A INTERNACIONAL DA ESPERANÇA? COMO DAR UM PASSO A MAIS? Não se é zapatista, persa, libertári@, anarquista, marxista, ou o que os valha, só pelo fato de sustentarmos verbalmente que assim o somos. Não haver discrepância entre pensamento e ação, entre o que dizemos e o que efetivamente fazemos, entre nossas belas teorias e nossas concretas práticas faz parte, são alguns dos critérios. Como já foi dito, a teoria na prática é outra só e somente se for uma péssima teoria e pouco tenha a ver com a prática que anuncia.
A luta de uma comunidade, ou é luta de todas e todos do pleno desta comunidade, sem privilégios - de qualquer uma, de qualquer lugar e de qualquer tamanho - ou não passa de luta pelo reconhecimento de uma parcela, de um indivíduo, de alguns indivíduos... Usar expressões zapatistas não faz de ninguém, só por isso um zapatista, e o mesmo vale para todas as comunidades em sua singular e original completude múltipla e infinita.
Aqueles que convocaram, do Brasil, gerando tanta expectativa e mobilizando tant@s, pouco sabiam do sabor que cada palavra sustenta e ignoravam a densidade do que diziam aos demais. Uma convocatória em tom zapatista fora enunciada por quem não sabia como ser zapatista, como ser persa, nem como se é aquilo que se proclama que se é.As roupagens enferrujadas, oxidadas, daqueles que sustentam olhares e gestos depressivos, dos partidos de parte alguma, pois só representam tendo muito pouco a apresentar, impediam e seguem impedindo esse singelo aprendizado: a luta dos povos, das gentes de todas as partes, lutas tão diversas, lutas tão singulares, são irredutíveis à particularidade da luta de um único partido, de um único país, por mais significativa e grandiosa que seja essa luta e suas razões, para seus ativistas, simpatizantes e todas e todos que com ela se solidarizam.
Encontro marcado por momentos de graves desencontros. Reunidos para construir a Internacional da Esperança não sabíamos muito bem como romper com a desesperança e como deixar de reproduzi-la.A sensibilidade perambula desencontrada da vontade radical, a imaginação criadora em descaminho com a politização da lucidez, assim também o desejo, a consciência e o inconsciente seguem em condição de desterro, clandestinos nestas americanas "pátrias bêbadas".
Povos que lutam, chegados de todos os caminhos, sob o incômodo
peso de imensas arcas atulhadas de instrumentos de resistir e defender-se,
titubeávamos quanto ao como reunir esforços, temperar armas,
organizar vontades, deliberar ações prioritárias, assumir
as iniciativas concretas de insubordinação e ruptura. Explicaremos:
foram décadas, séculos, pelo menos século e meio,
construindo estruturas de defesa, formas e espaços de resistência,
verdadeiras estratégias de sobreviver. Nossos sindicatos de
representantes,
nossas organizações tradicionais, nossos partidos legalizados
não são outra coisa. Resistir e defender-se ainda não
é ter iniciativas autônomas e ofensividade efetivas.
Se falar das expectativas ajuda a dimensionar a responsabilidade que pesava sobre tod@s, o grau de exigências colocado a cada momento, a decepção provocada pela incoerência e insensibilidade de alguns com apego pelas roupas enferrujadas e depressivas, ajuda mais ainda fazer da própria crítica e da autocrítica armas de luta, dos erros matéria-prima e das mentiras sinalizações capturadas de tudo o que deve ser recusado.
Para @s que se mobilizaram até o II Encontro: um programa
de ações prioritárias, uma orientação
geral para a unidade e não para a uniformidade, um documento com um
posicionamento inequívoco sobre temas urgentes, que sinalizasse para
os que não puderam se fazer presentes como potencializar as iniciativas
singularizando-as, uma rede de comunicações pela emancipação
humana,
programas de trabalho e promoção da autonomia (valorização
de processos comunitários de singularização e de libertação
das singularidades) e o claro propósito de tecermos uma efetiva rede
de troca e de produção de instrumentos de ação,
eis o que nos propomos, eis o que entendêramos como o conteúdo
da convocatória, eis o que , não tod@s, fizemos, eis o que
muit@s não puderam fazer e por isso saíram sem perspectivas.Somente
o balanço crítico radical impedirá a consolidação
dos equívocos e a vitória da contra-revolução,
promovidas pel@s depressiv@s portadores de roupagens enferrujadas,
tão apegad@s aos seus aparatos institucionais, tão impotentes
e insensíveis, tão subordinad@s à ordem normal do mundo,
tão integrados ...
Valeram os contatos, valeram as descobertas, valeram os
aprendizados, enfim, todas e todos que verdadeira e incansavelmente lutam
e, pesquisando novos espaços e formas para fazer avançar a
insubordinação contestam praticamente a ordem estabelecida,
descobriram-se, souberam ouvir, sustentaram a palavra naquilo que não
podia ser silenciado, forjamos as rodas de conversação, valorizamos
nossas práticas, existenciamos nossas singularidades, promovemos a
valorização de classe, comunitariamente
vivenciamos
processos de singularização, deliberamos, politizamos o desejo,
a lucidez e a imaginação, a consciência e o inconsciente,
colocamos em marcha processos radicais de subjetivação: demos
um passo a mais no processo das revoluções desse tempo que
é o nosso e é tecido pelo nosso protagonismo insurgente.
Nessa perspectiva, com encontros e desencontros, Belém não era um ponto final, um mero resultado. O II Encontro fora oportunidade de estabelecermos pontes, abrir portas, reorganizar as lutas, fazer descobertas, identificamos @s verdadeir@s camaradas, companheir@s e aqueles que ainda não sabem como sê-lo, tão atrapalhad@s com o amesquinhamento de práticas não refletidas e com apegos pela reprodução do mundo tal como está. Para muit@s de nós, efetivamente começamos a conhecer aqueles que vão lutar juntos, por autonomia, paz, liberdade, justiça e democracia: CONSTRUINDO A INTERNACIONAL DA ESPERANÇA!
Saudações revolucionárias!
COMITÊ SANTA MARIA PELA HUMANIDADE CONTRA O NEOLIBERALISMO
E-mail: comitesantamaria@zipmail.com.br
Por
E. Balibar, P. Braouezec, M. Löwy, J. Ralite y J-M. Vincent
Toni Negri, condenado en varias ocasiones por los tribunales italianos como «responsable moral» de los enfrentamientos entre militantes y policías durante los años 70, exiliado en Francia desde 1983, ha decidido volver a Italia. Desde el 1º de julio se encuentra encarcelado en la prisión de Rebibbia, cerca de Roma. Con este gesto, quiere plantear la cuestión de una amnistía general para l@s prisioner@s polític@s italian@s. Filósofo conocido mundialmente por la originalidad y el rigor de sus trabajos sobre Descartes, Spinoza y Marx, Toni Negri fue el principal dirigente del grupo «Potere Operaio» (autodisuelto en 1973) y uno de los inspiradores de la corriente denominada «Autonomía obrera» durante los años 70. Encarcelado en 1979, pasó, pese a una primera absolución en 1980, ¡cuatro años y medio de prisión preventiva! Elegido diputado en 1983, decide, tras la retirada de su inmunidad por una escasa mayoría de la Cámara, refugiarse en Francia. Casi veinte años después de los acontecimientos, sigue- sobre la base de testimonios de «arrepentidos»- condenado a varios años de cárcel. En su momento, Amnistía Internacional denunció las numerosas irregularidades jurídicas de los procesos en marcha contra él por parte de los tribunales italianos.
Toni Negri ha trabajado mucho en Paris durante estos catorce años, animando la revista Futur Antérieur, enseñando en la universidad de Paris VIII y en el Collège international de philosophie, participando en numerosos seminarios y en investigaciones en ciencias sociales para diferentes ministerios y empresas públicas. Ha publicado varias obras en francés, desde l'Anomalie sauvage (1982) y los Nouveaux espaces de liberté (con Félix Guattari, 1985) a Spinoza subversif (1994) y el Pouvoir constituant (1997). Se ha convertido, también en Francia, en uno de los inspiradores del debate político y filosófico sobre el futuro de la democracia.
Pero no era un ciudadano de pleno derecho y nunca pudo conseguir la naturalización.Con su valiente decisión, Toni Negri corre un gran riesgo, pero está dispuesto a poner en juego su libertad para dar un nuevo impulso a la exigencia de una amnistía, no sólo para sí mismo sino también para tod@s l@s que siguen perseguid@s como consecuencia del movimiento social y de los enfrentamientos de los años 70. La mayoría de los países democráticos practican esta amnistía tras los grandes dramas de su vida interna. Sólo una amnistía puede devolver a una vida normal a l@s centenares de italian@s aún en prisión o en el exilio.
Adheridos al Estado de derecho y al reestablecimiento de los derechos humanos y ciudadanos allí donde se hayan visto cancelados, pedimos con insistencia a los diputados italianos que respondan a esta invitación a la clemencia, votando la ley de amnistía y permitiendo así la vuelta de Toni Negri y de sus amig@s a la vida cívica.
Etienne Balibar es profesor de filosofía en París
X; Patrick Braouezec es alcalde de Saint-Denis; Michael Löwy
es director de investigación en el CNRS; Jack Ralite es antiguo
ministro y diputado; Jean-Marie Vincent es profesor de Ciencias Políticas
en Paris VII. [Publicado el 3 de julio de 1997]
Si deseáis manifestar
vuestra solidaridad con Toni Negri
uniéndoos a este
llamamiento, podéis escribir a la siguiente dirección:
Patrick Dieuaide
129,
bd de Ménilmontand
75011
Paris
E-mail:laurent@ecn.org - Subject: Toni
Negri
Si quieres escribir a Toni Negri en la cárcel, esta es la dirección postal:
Antonio Negri
Casa
di Reclusione di Rebibbia
Via
Bartolo Longo 72
00156
Roma (Italia)
|
Desde hace unos meses hemos abierto una campaña cuyo fin es declarar definitivamente fuera de lugar la necesidad de leer los acontecimientos sociales y políticos de este País a través de la semántica de la "emergencia".Porque, en cambio, en los hechos, hay una emergencia que aún permanece: se trata de la que en los años 70 inspiró las opciones de los magistrados en materia penal y se tradujo en un desmesurado endurecimiento de las penas relativas a "delitos cometidos con finalidad de terrorismo o subversión del ordenamiento constitucional".
El alcance
residual de esas opciones puede resumirse hasta hoy de la siguiente manera:
- más de 6000 imputados
por asociación subversiva y banda armada
- más de 5000 detenidos
por delitos a los que se han aplicado los agravantes específicos de
la subversión con el consecuente aumento de los mínimos de
pena
- más de 120 peticiones
de cadena perpetua.
- más de 300 exiliados,
casi todos legalmente acogidos
- cerca de 280 personas que
hoy continúan sufriendo largas penas de reclusión o cadena
perpetua
Frente a
este cuadro- que verosímilmente no es una revelación para nadie-
desde hace años los movimientos del antagonismo agitan la consigna
de "libertad para los prisioneros políticos".Por contra, el escenario
que ofrece hoy la disposición real de las
modificaciones en el terreno
penal parece orientado a inventar instrumentos de libertad para los tangentarios,
los políticos investigados, e incluso los mafiosos (las propuestas
del ministro Flick y de Folena van decididamente encaminadas en esa dirección)
dejando pudrirse en la cárcel a cuantos, aunque fuera hoy hace 20
años, tuvieron que optar por el terreno del
antagonismo más radical
cuando el desajuste entre país legal y país real, entre legalidad
y legitimidad parecía aludir a una ruptura revolucionaria.
Pero hay
que aclarar algunas cuestiones preliminarmente.Para nosotros esta apuesta
se juega en estos meses: se gana o se pierde, probablemente de forma definitiva.
Por tanto, cuanto constituye un pantano ideológico e inercial no
nos viene bien.
Materialmente: que dejen de
molestar quienes tengan ganas de lanzar ataques "de izquierda" diciendo
que la amnistía es politically correct y el indulto no, que el verdadero
problema es la extinción de la cárcel, que la libertad está
en el cañón del fusil y toda el arsenal de palabras al uso,
sobre todo por parte de quienes nunca han empuñado ni siquiera una
honda.
Nosotros
estamos por una medida concreta y rápida: que llame amnistía,
indulto, perdón o todos a la calle no nos interesa.
Son al menos cuatro las propuestas
de ley en este sentido depositadas desde hace meses en el Parlamento, todas
en buena sustancia convergentes en términos de indicación
de "restablecimiento de la normalidad".Se trata de incentivar su discusión
y la aprobación de una disposición que tenga en cuenta tres
necesidades fundamentales:
- la no discriminación
entre imputados
- el problema de los exiliados
- la consistencia de las penas
y de las penas accesorias
Una vez obtenido
esto estamos también por todo lo demás.Estamos por Claudio
Cerica, que desde hace años lucha para que se aplique a su posición
jurídica el criterio de la continuación de los delitos tal
y como le corresponde según la ley.
Por Silvia Baraldini, símbolo-rehén
del "poder global"Por la liberalización y despenalización de
las drogas. Y, desde luego, por
la extinción de la
cárcel bajo todas sus formas.
También estamos por la lucha armada. De los zapatistas, de Tupac Amaru, de todos los Movimientos de liberación. Pero, visto que aquí, entre nosotros, nadie empuña el fusil,no nos parece más que ideología en estado bruto que se ataque aún a quienes, sin delación, se han disociado en los años 80, o a la plataforma de San Vittore sólo porque su portavoz es Sergio Cusani.
Nosotros, estamos, como siempre, por la acción, y hoy la acción significa expropiar a los tribunales y juzgados de instrucción la única lectura de los hechos que constituyen la estación de las luchas de los años 70.Significa declarar agotada la estación de la emergencia en términos de sanción formal, histórica, política, judicial, redefiniendo nuevas coordenadas de la "normalidad" del derecho penal.Significa tener el buen sentido de emplear instrumentos concretos sin refugiarse en cómodas justificaciones ideológicas.
Significa
ponerse a hacer cosas.
Porque sólo así
podemos esperar conseguir devolver a todos la libertad.
ARSENALE SHERWOOD- Padua (Italia)